Emma Watson revela motivo que a levou a hiato de sete anos na carreira de atriz: 'Destruidor de almas'
Atriz britânica afirmou que pressão da fama e exigências do 'lado promocional da produção cinematográfica' a levaram a repensar a vida profissional

A atriz britânica Emma Watson, de 35 anos, revelou os motivos que a afastaram da atuação desde 2018, quando participou do longa "Adoráveis Mulheres", de Greta Gerwig. Em entrevista à revista Hollywood Authentic, a artista afirmou que achou o lado promocional da indústria do cinema "desmoralizante" e "destruidor de almas", embora tenha reconhecido que sente falta da arte de atuar.
Impacto da fama
Emma alcançou reconhecimento internacional com a personagem Hermione Granger na série 'Harry Potter', mas observou que o nível de exposição e as obrigações associadas à promoção de cada projeto acabaram por desgastá-la.
"Vou ser honesta e direta: não sinto falta de vender coisas. Achei isso bastante desmoralizante, embora sinta falta de usar minhas habilidades de atuação e da arte", disse ela.
A atriz explicou que a pressão não se limitava às filmagens, mas sim à publicidade em torno dos filmes. Em suas palavras, isso limitava o tempo que ela tinha para ensaiar e se dedicar ao que mais gostava: atuar diante das câmeras.
Período de reconstrução pessoal
Desde sua aposentadoria temporária, a britânica tem se concentrado nos estudos de pós-graduação e projetos pessoais, o que lhe permitiu recuperar o bem-estar e o equilíbrio.
"Estou talvez mais feliz e saudável do que nunca", observou, enfatizando a importância de priorizar a casa, amigos e família após anos de intensa atividade profissional.
Trajetória e pausa
Embora permaneça mais associada ao seu papel em Harry Potter, Watson também construiu uma filmografia sólida com títulos como "Noé" (2014), "A Bela e a Fera" (2017) e "Adoráveis Mulheres" (2019). Suas últimas aparições na telona foram no especial de 20º aniversário de "Harry Potter", em 2022, e na série "Pickled", no mesmo ano.
A atriz já havia declarado em uma entrevista de 2023 ao Financial Times que "não estava muito feliz" com a profissão e que se sentia "enjaulada".
Por: O Globo