Neto é preso ao andar com corpo do avô em cadeira de rodas para pedir dinheiro em Manaus; VÍDEO
Homem, neto biológico registrado como filho pelo avô, foi flagrado usando o corpo do idoso morto para pedir dinheiro no Centro de Manaus, chamando a atenção de pedestres e comerciantes.

Homem é preso ao pedir dinheiro com corpo do avô morto em cadeira de rodas em Manaus; vídeo
— Itatiaia (@itatiaia) June 8, 2025
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Um homem de 42 anos, identificado como Romulo Alves da Costa, foi preso na tarde deste sábado (7) após ser flagrado empurrando o corpo do avô, José Pequenino da Costa, de 77 anos, em uma cadeira de rodas pelas ruas do Centro de Manaus.
Segundo a Polícia Civil, Romulo usava o avô para pedir dinheiro na Avenida Eduardo Ribeiro. A cena chamou a atenção de pedestres e comerciantes, que perceberam que o idoso não se movia e aparentava estar morto. Assista ao vídeo acima.
Policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados e, em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito.
A perícia indicou que a morte não ocorreu no local e que o idoso já estava morto há algumas horas. O corpo apresentava rigidez cadavérica e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames de necropsia.
Romulo foi detido e encaminhado para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para prestar depoimento.
Após a repercussão do caso, outros familiares foram até a delegacia. Um parente, que preferiu não se identificar, contou ao g1 que Romulo é neto biológico de José Pequenino, mas chegou a ser registrado como filho.
Segundo esse familiar, Romulo é usuário de drogas, havia saído recentemente da prisão e costumava ser acolhido pelo avô sempre que aparecia.
O parente também informou que o idoso fazia tratamento nos rins e usava bolsa coletora. Há alguns meses, Romulo disse que levaria o avô para visitar parentes e, desde então, não foi mais visto com ele pelos familiares.
As circunstâncias da morte do idoso ainda são desconhecidas. A Polícia Civil investiga o caso.
Fonte: G1