Fluminense supera petrodólares do Al Hilal, dá 'grito de independência' e vai à semifinal do Mundial com atuação para a história

Tricolor vence por 2 a 1 no talento de Martinelli e na força de Hércules

Fluminense supera petrodólares do Al Hilal, dá 'grito de independência' e vai à semifinal do Mundial com atuação para a história
Martinelli comemora gol que abriu caminho para vaga do Fluminense — Foto: Divulgação

Fundado pelo inglês Oscar Cox e campeão da Copa Rio de 1952, título mundial não reconhecido pela Fifa, o Fluminense deu mais do que um grito de independência no 4 de julho americano. Venceu o Al-Hilal da Arábia Saudita deixando tudo em campo, dando a vida para se classificar para a semifinal da Copa do Mundo de Clubes. Marcado no torneio por um futebol competitivo - e time com menor receita da atual fase da competição - , o Tricolor ignorou os petrodólares dos árabes, manteve a postura aguerrida vista diante da Inter de Milão, e saiu vitorioso, em mais uma atuação que fica para a história.

O injustiçado Martinelli e o perseguido Hércules foram os heróis da partida e autores dos gols, um em cada tempo. Fábio teve mais uma atuação grandiosa e segurou até o fim o 2 a 1, descontado por Marcos Leonardo. Cano teve antes a bola do jogo, mas o gol perdido não fez falta. Agora, o Fluminense aguarda o duelo entre Palmeiras e Chelsea.

No confronto que opôs duas equipes acostumadas com o calor de Orlando, houve alternância de domínio e posicionamento para ver quem conseguia surpreender o adversário no contra-ataque. Como previsto, a partida equilibrada não permitiria erros. Depois de um primeiro tempo praticamente perfeito, o Fluminense falhou na bola aérea na etapa final, quando o Al Hilal empatou, mas soube reagir aos momentos de sofrimento mais uma vez. E terminou o jogo inteiro, com a vaga merecida.

Por: O Globo