'Cena traumatizante': brasileiros vivem momentos de pânico durante assassinato de ativista conservador Charlie Kirk
Americano foi baleado em campus de universidade americano na última quarta-feira (10), enquanto falava com estudantes. Aulas devem ser retomadas na próxima semana.

Brasileiros que estudam na Utah Valley University, nos Estados Unidos, presenciaram o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk e viveram momentos de pânico nesta semana.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no campus da universidade, em Orem, Utah, enquanto falava com estudantes. O tiro foi disparado do telhado de um dos prédios. E a correria começou segundos depois.
"Foi coisa de quinze minutos de ele estar ali falando. [...] E aconteceu um barulho", conta Bruna Klein, uma das brasileiras que estava no local.
A estudante correu por dentro dos prédios e se escondeu atrás de uma escada para ligar para o pai.
Lucas Terziotti também estava no campus no momento do ataque, e relembra os minutos de confusão e medo logo após o tiro.
"Eu estava ali agachando, mas depois a gente começou a correr", conta.
Ele aparece justamente fazendo esse movimento em um vídeo que mostra o atirador no telhado.
Já o brasileiro Fredy Barbosa conta que ficou 15 minutos dentro do carro nervoso, sem conseguir dirigir.
"Foi uma cena bem traumatizante", lembra Fredy.
O autor dos disparos, Tyler Robinson, de 22 anos, se entregou à polícia dias após a morte de Kirk. A polícia encontrou o fuzil usado no ataque em uma área de mata. Nas balas, há frases como “Hey fascist! Catch!” e “Bella ciao”, referência à resistência antifascista.
Robinson não tinha filiação partidária, não votou na última eleição e não tinha histórico de outros crimes. O corpo de Charlie Kirk será enterrado no dia 21 de setembro, no Arizona.
Algumas áreas na universidade continuam isoladas. As aulas devem ser retomadas na próxima semana. Após o ataque, o que fica para os brasileiros é o sentimento de tristeza.
"Sempre que olhar para esse lugar vou lembrar do que aconteceu. É uma cena de crime agora", lamenta Bruna.
Fonte: Fantástico/Globo