Morre sambista Paulo Onça aos 63 anos após mais de cinco meses internado por agressão em Manaus

Ele estava internado há mais de cinco meses depois de ter sido vítima de agressão após um acidente de trânsito na capital, no mês de dezembro.

Morre sambista Paulo Onça aos 63 anos após mais de cinco meses internado por agressão em Manaus
Paulo Onça é um famoso sambista do Amazonas — Foto: Divulgação

O sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, o Paulo Onça, 63 anos, morreu nesta segunda-feira (26), em Manaus. Ele estava internado há mais de cinco meses depois de ser agredido após um acidente de trânsito na capital, no mês de dezembro.

Paulo Onça foi compositor da Grande Rio e teve diversas parcerias com cantores renomados, como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho.

Após ser agredido pelo comerciante Adeilson Duque Fonseca durante uma colisão de veículos em um trecho da Rua Major Gabriel, no bairro Praça 14, Zona Sul da capital, o sambista Paulo Onça foi internado em estado grave e precisou ser submetido a uma cirurgia.

A morte de Paulo Onça foi confirmada pelo advogado dele, na tarde desta segunda-feira.

Trajetória no samba

Paulo Onça, sambista amazonense, ao lado de ícones do samba — Foto: Redes sociais

Paulo Onça, sambista amazonense, ao lado de ícones do samba — Foto: Redes sociais

Natural de Manaus, Paulo Onça começou sua trajetória musical aos 16 anos e, em 1990, se destacou na Escola de Samba Vitória Régia com o samba “Nem Verde e Nem Rosa”, que consagrou a escola campeã e se tornou um verdadeiro hino do carnaval local.

Em 1998, fez história no Rio de Janeiro, quando conquistou o 7º lugar no Carnaval carioca com a parceria de Quinho e Mestre Louro, em um samba enredo sobre Parintins para o Salgueiro.

Em 2017, Paulo Onça assinou, junto aos compositores Kaká, Alan Vasconcelos, Dinho Artigliri, Rubem Gordinho e Marco Moreno, o samba enredo da Grande Rio em homenagem à cantora Ivete Sangalo, consolidando sua posição como um competidor frequente no concurso da escola de Caxias.

Além disso, suas músicas foram interpretadas por grandes nomes como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e o grupo Exaltasamba, tornando-se verdadeiros clássicos do samba.

Fonte: G1