Mestra em letras e apaixonada por Fórmula 1: veja quem era a goiana encontrada morta no Japão
Amanda era licenciada em Letras pela UFG e conquistou o título de mestre em março de 2023. A jovem foi encontrada morta em um apartamento próximo ao aeroporto, na madrugada de quinta-feira (1º).

Natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia, mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e apaixonada por Fórmula 1: essa era Amanda Borges da Silva. A goiana de 30 anos foi encontrada morta em um apartamento no Japão na madrugada do dia 1º de maio.
Amanda era licenciada em Letras pela UFG, e conquistou o título de mestre em março de 2023, com a dissertação: “Aspectos linguísticos, discursivos e cognitivos do português escrito em cartazes de rua”. A pesquisa teve grande destaque, chegando a ser divulgada pelo jornal da universidade.
Além de pesquisadora, a goiana não escondia sua paixão pela velocidade em suas redes sociais que tinha destaques destinados exclusivamente para a Fórmula 1. Fã declarada do piloto britânico Lewis Hamilton, Amanda brincou em uma de suas postagens quando o piloto trocou a escuderia Mercedes pela Ferrari: “Ferrari desde criancinha”.
Amanda gostava de acompanhar as corridas de perto, e assistiu ao último Grande Prêmio (GP) de Fórmula 1 de Interlagos, em São Paulo, que aconteceu em novembro de 2024. Até mesmo durante sua viagem, Amanda não deixou de lado a paixão pelo automobilismo, marcando presença no GP de Fórmula 1 do Japão, no dia 6 de abril.
Entenda o caso
Segundo um amigo da pesquisadora, James Fernandes, ela foi encontrada morta em um apartamento próximo ao aeroporto, na madrugada de quinta-feira (1º), onde deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.
"Ela foi localizada ali próximo ao aeroporto de Narita, em Tóquio, foi na madrugada, de ontem para hoje. O voo dela era quinta-feira. Ela estava fora do Brasil desde março", disse.
Segundo a emissora pública japonesa NHK, um homem do Sri Lanka que estava hospedado no mesmo edifício que Amanda, foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar um incêndio. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras ou familiares da jovem.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, disse ao g1 que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas. Segundo o Gabinete de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás, a causa da morte ainda é desconhecida.
Despedidas
A morte de Amanda causou comoção em sua cidade natal. Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte de Amanda e se solidarizou com os familiares e amigos, além de lembrar que ela era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos.
Nas redes sociais, familiares, amigos e seguidores deixaram mensagens de carinho em suas publicações.
Por: G1