Casa Branca diz “não ter interesse” em uma Terceira Guerra Mundial

Casa Branca diz “não ter interesse” em uma Terceira Guerra Mundial
Secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki / 04/03/2022 REUTERS/Evelyn Hockstein

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou nesta segunda-feira (14) que os Estados Unidos não possuem interesse no início de uma Terceira Guerra Mundial e nem no envio de tropas para a guerra na Ucrânia.

Psaki respondia a um questionamento sobre a utilização de armas nucleares pela Rússia na Ucrânia, afirmando que a ação não está de acordo com as normas globais.

“Qualquer presidente tem que pensar em como liderar o mundo como deixar claro que essas ações são cruéis, inaceitáveis e não estão em linha com as normas globais. Mas ao mesmo tempo pensar nos nossos interesses nacionais. Dar início a Terceira Guerra Mundial certamente não está no interesse dos Estados Unidos. Trazer soldados norte-americanos para solo ucraniano para combater a Rússia não está em nossos interesses”, declarou Psaki.

Negociações entre Rússia e Ucrânia

A quarta rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia teve uma “pausa técnica” nesta segunda e será concluída na terça (15). A informação foi de um dos principais negociadores ucranianos, Mykhailo Podoliak. Ainda nesta segunda, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que uma perspectiva de conflito nuclear está “dentro da possibilidade”. Acompanhe ao vivo acima a cobertura especial da CNN.

Sobre a negociação entre as delegações, Podoliak escreveu no Twitter: “foi feita uma pausa técnica nas negociações até amanhã [terça, 15]. Para trabalho adicional nos subgrupos de trabalho e esclarecimento de definições individuais. As negociações continuam.” Antes do anúncio da pausa, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o encontro entre as delegações como “conversas difíceis”.

Os russos querem que a Ucrânia mude sua Constituição para resguardar neutralidade (fora da Otan), além de considerar Crimeia como território russo e reconhecer as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como territórios independentes.

Matéria por CNN Brasil