EUA vão permitir entrada de viajantes totalmente vacinados contra a Covid-19

Medida passa a valer em novembro para estrangeiros com esquema vacinal completo; viajantes deverão apresentar comprovante de vacinação

EUA vão permitir entrada de viajantes totalmente vacinados contra a Covid-19
Mulher com máscara caminha no aeroporto John F. Kennedy, em Nova YorkFoto: Eduardo Munoz / Reuters

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (20) que vai suspender as restrições para estrangeiros completamente vacinados contra a Covid-19 a partir de novembro.

O anúncio foi feito pela Casa Branca nesta segunda-feira e relaxará as proibições que começaram a causar fúria na Europa. Agora, os requisitos para entrar no país serão mais uniformes para passageiros aéreos internacionais que chegam aos EUA

As novas regras exigirão que todos os estrangeiros que chegam aos Estados Unidos apresentem prova de que possuem o esquema vacina completo, disse o coordenador de resposta da Covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients.

Ziets disse que as novas regras, que entrarão em vigor no início de novembro, terão um cronograma que dará às agências e companhias aéreas “tempo para se preparar”.

O levantamento das restrições gerais sobre viagens de determinados países aos Estados Unidos surge como uma boa notícia para milhares de estrangeiros com famílias nos Estados Unidos que foram mantidos separados por quase toda a pandemia.

Além de exigir a vacinação completa, o governo norte-americano disse que está tomando outras medidas para mitigar a disseminação do vírus com testes, rastreamento de contatos e uso de máscaras.

Cidadãos estrangeiros totalmente vacinados

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (20) que vai suspender as restrições para estrangeiros completamente vacinados contra a Covid-19 a partir de novembro.

O anúncio foi feito pela Casa Branca nesta segunda-feira e relaxará as proibições que começaram a causar fúria na Europa. Agora, os requisitos para entrar no país serão mais uniformes para passageiros aéreos internacionais que chegam aos EUA.

As novas regras exigirão que todos os estrangeiros que chegam aos Estados Unidos apresentem prova de que possuem o esquema vacina completo, disse o coordenador de resposta da Covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients.

Ziets disse que as novas regras, que entrarão em vigor no início de novembro, terão um cronograma que dará às agências e companhias aéreas “tempo para se preparar”.

O levantamento das restrições gerais sobre viagens de determinados países aos Estados Unidos surge como uma boa notícia para milhares de estrangeiros com famílias nos Estados Unidos que foram mantidos separados por quase toda a pandemia.

Além de exigir a vacinação completa, o governo norte-americano disse que está tomando outras medidas para mitigar a disseminação do vírus com testes, rastreamento de contatos e uso de máscaras.

Cidadãos estrangeiros totalmente vacinados e cidadãos americanos que retornem aos Estados Unidos vindos do exterior deverão fazer um teste de Covid-19 três dias antes de seu voo e apresentar prova de resultado negativo antes do embarque.

Os americanos não vacinados que desejam retornar aos Estados Unidos estarão “sujeitos a requisitos de testes mais rígidos”, disse Zients, incluindo um teste um dia antes da partida e um teste adicional quando retornarem ao país.

Passageiros totalmente vacinados não estarão sujeitos a nenhuma ordem de quarentena na chegada aos EUA.

O Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos planejam emitir uma ordem de rastreamento de contatos exigindo que as companhias aéreas coletem informações de viajantes com destino aos Estados Unidos, incluindo um número de telefone e endereço de e-mail, para alertar os viajantes sobre uma possível exposição.

As companhias aéreas serão obrigadas a manter as informações de rastreamento de contato por 30 dias.

“Isso permitirá que o CDC e as autoridades estaduais e locais de saúde pública acompanhem os viajantes que chegam e as pessoas ao seu redor, caso alguém tenha sido potencialmente exposto ao coronavírus e outros patógenos”, disse Zients.

Ele acrescentou que este novo requisito será usado de forma mais ampla para ajudar na proteção “contra quaisquer ameaças futuras à saúde pública.”

A medida também será positiva para a indústria de viagens, que vinha pressionando o governo norte-americano para suspender algumas das regras que impedem o turismo internacional.

Companhias aéreas e hotéis expressaram apoio para permitir que turistas vacinados do exterior voltem aos Estados Unidos.

Permissão de viagem ao país é boa notícia para muitos

A proibição de viagens aos EUA foi imposta nos primeiros dias da pandemia – quando o então presidente Donald Trump limitou as viagens da China em janeiro de 2020.

Essa medida não impediu que o vírus chegasse aos Estados Unidos, mas outros países foram adicionados à lista conforme as saúde autoridades pressionavam a Casa Branca para limitar a entrada de lugares onde as taxas de casos eram altas.

Na época, Trump acrescentou países na Zona Schengen – que abrange 26 estados da Europa, incluindo França, Alemanha e Itália – junto com a Irlanda e o Reino Unido.

O Brasil, a África do Sul e a Índia foram adicionados separadamente. As fronteiras terrestres com o Canadá e o México também foram fechadas.

Biden manteve as proibições estritas de viagens não essenciais, mesmo diante das taxas de vacinação na Europa subindo. Ao manter a medida, ele citou a natureza imprevisível da pandemia e o surgimento da variante Delta.

Mas o sistema adotado irritou os governos europeus, cujos cidadãos ainda não tinham acesso aos Estados Unidos – mesmo quando essas nações reduziram a contagem de seus casos em meio a campanhas de vacinação bem-sucedidas.

*Em atualização. CNN BRASIL