Autoridades condenam ataques a Alexandre de Moraes e seu filho em aeroporto cujo foi agredido fisicamente

Ministro Alexandre de Moraes foi hostilizado nessa sexta-feira (14/7) por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma

Autoridades condenam ataques a Alexandre de Moraes e seu filho em aeroporto cujo foi agredido fisicamente
Reprodução

Autoridades condenaram o ataque sofrido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado foi hostilizado nessa sexta-feira (14/7) por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Fiumicino, em Roma.

“É deplorável o ataque sofrido pelo ministro Alexandre de Moraes e sua família. Isso é resultado do ódio disseminado por lideranças bolsonaristas, que só sabem estimular a violência alimentada por mentiras”, afirmou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR).

“Isso tem de acabar. É fundamental que os agressores sejam responsabilizados com todo rigor da lei”, completou Gleisi;

Toda solidariedade ao ministro Alexandre e à sua família, agredidos por antidemocratas. A defesa do Estado de Direito e a segurança de nossas instituições, incluindo de seus agentes públicos, são pilares essenciais da democracia”, disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

“Confiamos que as autoridades competentes conduzirão uma investigação rigorosa, garantindo que os responsáveis sejam responsabilizados perante à Justiça.”

Moraes retornava ao Brasil com a família quando foi abordado por três brasilerios que o chamaram de “bandido, comunista e comprado”. O grupo era composto por uma mulher e dois homens.

Os brasileiros desembarcaram na manhã deste sábado (15/7) no aeroporto internacional de Guarulhos. Já identificados pela Polícia Federal (PF), eles serão investigados por crime contra a honra, ameaça e agressão.

“Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser “elite” mas não têm a educação mais elementar”, declarou Dino.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, definiu os ataques como “inaceitáveis”. “Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito”, escreveu o senador.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, também comentou o caso: “Minha solidariedade ao ministro @alexandre, vítima de agressões em Roma, Itália. Os derrotados não se conformam com a ineligibilidade do seu chefe e agridem a justiça”.

O senador Renan Calheiros (MDB) também se manifestou. “A agressão de ogros contra Alexandre de Moraes mostra que é hora de punir os crimes de ódio, alguns já tipificados. Vamos enquadrar a intolerância política, como propus no “pacote da Democracia”. Vou procurar o relator Veneziano do Rego e o Presidente para votarmos em agosto.”

Procurada, a assessoria do STF afirmou que não irá comentar o caso. O espaço segue aberto para manifestação.

O filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a ser agredido fisicamente no Aeroporto Internacional de Roma. O magistrado e sua família foram hostilizados nessa sexta-feira (14/7) por um grupo de três brasileiros.

Moraes retornava ao Brasil com a família após participar e palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. De acordo com a Polícia Federal (PF), em informações confirmadas ao Metrópoles, a família foi abordada por uma mulher identificada como Andreia Munarão, que xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

O marido de Andreia, o empresário Roberto Mantovani Filho, 71 anos, se juntou a ela. Foi Mantovani quem teria agredido fisicamente o filho do ministro. O casal vive em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo.

Mantovani se identifica no LinkedIn como diretor-geral da empresa Helifab Bombas e Acessórios. O terceiro brasileiro acusado de hostilizar a família do magistrado é o também empresário e corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto, casado com a filha de Roberto Mantovani.

Os três, reunidos, teriam continuado a proferir palavras de baixo calão ao ministro Alexandre de Moraes. Andreia, Roberto e Alex foram abordados pela PF no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando desembarcaram na manhã deste sábado (15/7). Eles responderão em liberdade a inquérito por crimes contra honra, ameaça e agressão.

Fonte: Metrópoles